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the old soul girl

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28
Ago20

todas as coisas maravilhosas #21

girl

Hoje vou deixar o desafio de lado e vou apenas escrever o que me vai na alma. Uma das coisas que gosto de fazer é perder-me a ler blogs. Nem sempre comento, mas leio muitos posts de variados blogs deste mundo sapo. Gosto de ir ao separador "últimos posts" e explorar. Acabo sempre por ir ter a bom porto e descobrir alguém cujas palavras me envolvem, emocionam ou inspiram. Hoje aconteceu novamente. Dei por mim a ler o blog do início ao fim e a vontade de comentar foi mais forte. E fiquei a pensar naquela pessoa, nas suas palavras, na sua realidade que pude conhecer a partir da sua escrita. Fiquei a pensar na forma como, muitas vezes, leio os vossos textos e gostaria apenas de vos dar um abraço, nos momentos difíceis, ou de me rir com vocês, nos momentos alegres e de boa disposição. Nem sempre consigo encontrar as palavras acertadas quando comento e, por isso mesmo, muitas vezes desisto de deixar qualquer comentário. Porque o que eu queria mesmo era expressar-vos o que vai dentro de mim quando vos leio. E é tanto e é tão difícil fazê-lo. 

Isso deixou-me a pensar como esta comunidade, que apenas se conhece pelas palavras, se consegue entre-ajudar e saber tanto ou mais do que pessoas com quem convivemos todos os dias, frente a frente, olhos nos olhos. É maravilhoso como um simples comentário pode aligeirar uma dor, tornar um fardo um bocadinho mais suportável ou até resolver um problema identificado. Depositamos nas nossas palavras tudo o que trazemos dentro de nós e que não conseguimos, muitas vezes, dizer a quem nos rodeia. E somos acolhidos quase sempre que o fazemos.

Fico maravilhada com este universo. Já li e, por isso, conheci por aqui tantas pessoas de bem, fortes, guerreiras, com histórias de vida inspiradoras, com o coração e a cabeça no sítio certo. É, sem qualquer dúvida, uma coisa maravilhosa. 

06
Mar20

todas as coisas maravilhosas #20

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Esta semana perdi o pio. Literalmente. Tenho estado afónica e, apesar de não ser agradável ter a garganta inflamada e tossir de minuto a minuto, encontro uma vantagem em não falar: ouvir. Não me refiro apenas a ouvir mais os outros, porque isso talvez até não seja uma grande vantagem quando se passa o dia rodeada de gente doida, como é o meu caso. A vantagem está mesmo em ouvir-me mais a mim. No silêncio os meus pensamentos abrandam e consigo tomar mais consciência do meu discurso interno. Tem sido engraçado e tranquilizante. Este auto mute induzido trouxe-me paz, a paz que somente se encontra quando tudo se silencia. Conhecem aquele momento épico de sossego que sucede depois de, num cabeleireiro, os secadores se desligarem todos ao mesmo tempo, como se as cabeleireiras estivesse sincronizadas na perfeição? É por momentos como esse que gosto de ir cortar o cabelo. Para sentir aquela acalmia e tranquilidade do silêncio, do terminar de um barulho ensurdecedor.
Muitas vezes, os meus pensamentos assemelham-se a esses secadores endiabrados que se ativam todos ao mesmo tempo. Por essa razão, soube-me tão bem silencia-los esta semana. O que também me faz pensar que no meio das coisas mais chatas da vida há sempre uma coisinha aqui e acolá que pode ser vista como positiva. E isso é, sem dúvida, uma coisa maravilhosa. O facto de tudo depender da perspetiva com que é recebido é uma coisa maravilhosa desta vida.

27
Jan20

todas as coisas maravilhosas #19

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Sorrisos. Abertos, tímidos, espontâneos, inesperados. Sorrir duplica a felicidade, divide a tristeza e transmite ao cérebro a mensagem de que está tudo bem. Porque está quase sempre tudo bem, nós é que não sabemos e teimamos em focar a nossa atenção no que nos falta e não no que já temos. Por isso e para isso, sorrisos. Que esteja escrito na minha lápide: a rapariga que, por onde passava, deixava um sorriso. Os sorrisos serão sempre uma das coisas mais maravilhosas da vida, devem ser usados e abusados. Por isso, sorriam! :)

17
Dez19

todas as coisas maravilhosas #16

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Uma das coisas que mais adoro quando estou a trabalhar, é ter o gabinete só para mim. Partilho-o com outros colegas e embora goste da sua companhia e dos vários momentos que partilhamos, não posso negar que adoro os momentos em que estou sozinha. Não trabalho menos, aliás, trabalho de igual modo, mas estou descontraída, não tenho de os ouvir constantemente em telefonemas, posso colocar a minha música ao volume que me apetecer, estou comigo e em paz. 

Hoje é um desses dias em que estou por minha conta e está a saber-me pela vida. Eu, a música, o trabalho e tudo fluí. Maravilha da vida!

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